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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

AN-PU, O Papiro de Wadjet, de Nicole Sigaud

Encontrei AN-PU, de Nicole Sigaud, procurando livros interessantes num bom sebo perto do escritório. Confesso que a capa foi a primeira coisa que chamou a atenção. Já vi muita imagem de deuses egipcios, dos híbridos da mitologia ancestral... mas raro encontrar uma imagem realista o bastante para imaginar o ser vivo. Mas a foto de capa, conseguiu. Estava fisgada.


An-Pu, de Nicole Sigaud

Como adquiri o livro em sebo, não sei se houve reedição comercial, ou se o livro está em venda regular. O exemplar que comprei é edição de autor, numerada e rubricada (tenho agora o volume 29 de 100), impressa em julho de 2008. Indica um endereço eletrônico para maiores informações, que tentei acessar nesta quinta 14/ago/2014 e constou fora do ar (http://www.wepwapet.com.br).

Uma pena, porque a história é muito gostosa, uma fantasia baseada em pesquisa histórica sobre deuses egipcios, sendo o personagem central um híbrido de humano e lobo.

(E eu lá resisto aos híbridos ancestrais? Acho que existiriam... que eram reais... adoro ler sobre isso).

Mas vamos lá!

Wepwawet foi o primeiro deus canídeo do Egito, representou a unificação do Egito no período pré dinástico, conhecido pelos epítetos de "Acompanhante das Guerras", "Abridor de Caminhos" e "Deus Lobo".

A partir desta lenda, Nicole Sigaud criou uma fantasia possível.
A história começa com o nascimento mágico da criança híbrida, salva da morte e vivendo a infância entre lobos. No início do livro, Wep-wa-wet é um lobinho fraco, desengonçado, que com seu corpo deformado não consegue correr e se defender como os outros lobos do grupo. Até que ele faz algo diferente, usa a inteligência e os braços longos e mãos humanas, com resultado superior ao do próprio macho alfa do bando. Entretanto, a vitória resulta em castigo e a quebra da hierarquia acarreta sua expulsão.

Sozinho, sem saber quem de fato é, inicia um um longo caminho enfrentando da rejeição dos dois povos - primeiro dos animais que o criaram, depois dos humanos que o vêem como um monstro. Mas quando tudo parece perdido, recebe a proteção de entidades místicas, e inicia um período de adaptação e aprendizado, passando por aventuras até chegar, enfim, a uma visão para a compreensão das dimensões do mundo, e a série de ocasos que leva o personagem à sua significância histórica.

Acabei de ler essa semana, gostei tanto que decidi postar. Mas ainda não tive tempo de procurar nos googles da vida, se encontro a autora (que é brasileira, pelo que entendi. De Brasília, se for para confiar na dedicatória de quem recebeu por primeiro este livro). Então, vou jogar este post no face, e se alguém souber mais da autora, se tem outras obras ou se o livro foi reeditado comercial... ME AVISE!, agradeço muito!




(...)


Obrigada ao Jones de Souza Filho, o link para acessar mais informações sobre o livro e a história do deus canídeo, é http://www.wepwawet.com.br/ (E É BEEEEMMMMMM BACANA!, vou lá espiar mais um pouco!)

4 comentários:

  1. http://www.wepwawet.com.br/ se não abrir direito clique onde diz "este link".

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  2. Oi, eu achei o seu blog por acaso, porque estava procurando um post meu (arcaico, sobre o Palm). Olha, te agradeço muito pelos comentários positivos, até porque nunca recebi retorno sobre essa história a não ser por duas pessoas. Esse livro tem uma história pessoal imensa por trás, e até hoje estou reescrevendo o romance, porque ficou muito menos do que eu queria, e todo censurado por mim mesma na época. Só como curiosidade, a quem o livro que você comprou foi dedicado?

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  3. BOMMMMM DIAAAAAA!!!!!

    Nossa, fiquei SUPER curiosa para saber a história "pessoal, imensa, por trás" do romance. Se algum dia quiser me contar, terei o maior prazer em ouvir! (Estou no face, vc pode me ADD).

    Fiquei feliz com seu comentário. O pobre blog anda abandonado (muitas mudanças na minha vida pessoal, e não exatamente "para melhor"...). Continuo lendo mto, mas sem motivação para escrever. Quem sabe, seu post não me anima, e volto às resenhas???

    Então vc está na fase de "reescrever" o texto? Uau, eu me identifiquei! Embora só tenha escrito "para gavetas" até agora, tbém estou tentando reescrever o pouco que já tinha escrito. Legal!

    E verifiquei o volume que eu tenho, então sacio a sua curiosidade. Sim, o livro tem dedicatória simples, "com um abraço carinhoso", para alguém chamado "Janaína" (sem sobrenome).

    Té mais, e se precisar de uma leitora (inclusive para rascunho), conte comigo.

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  4. este é o facebook da autora que está relançando este livro :-) - https://www.facebook.com/nicole.sigaud

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