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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

CARAVAGGIO, de Roberto Longhi

Lindo!

Este livro, ganhei de presente de aniversário da minha irmã (obrigada, obrigada, obrigada!)
Bom... é uma edição Cosac Naif (leio em português, tradução de Denise Bottmann, prefácio de Lorenzo Mammi). E uma coisa essa editora tem como diferencial: é livro prá ler, e livro prá ver!

As ilustrações são simplesmente ma-ra-vi-lho-sas, um espetáculo à parte.
Parei um pouquinho em todas: adoro os quadros de Caravaggio. Adoro a palheta de cores, a dramaticidade, a técnica, as expressões, o foco. Tudo.

E o livro traz um texto de referência, histórico.
(Embora seja verdade que, quando vi pela primeira vez, ainda na propaganda, o nome "Roberto Longhi" não era desconhecido, mas com essa memória que mais parece queijo suíço, e daqueles que só vale comprar a quilo porque tem mais buraco do que queijo, não associei o nome a quem quer que fosse, além de "já ter ouvido falar", algum dia, nem lembrava por quem!)

Quando o livro chegou às minhas mãos, e vi que espetáculo que era, até beijei o volume.
É o texto mais importante!
Então, lembrei: Longhi foi o "descobridor tardio" de Caravaggio, quem deu ao pintor essa sensação de descoberta do século XX.
E a leitura é ótima, Longhi escreve bem, comenta várias obras, misturando um pouco de estética com um pouco de biografia.

E por falar em biografia... Caravaggio é como Beethoven ou Michelangelo, e tantos outros gênios intempestivos e impetuosos, que provavelmente infernizaram a vida dos amigos e familiares com quem conviveram. Mas que, para mim - que deles só conheço textos biográficos -, parecem ter tido vidas intensas, completas, corajosas.
Alguém já disse que todo mundo ama heróis mortos, porque só então podemos amá-los  sem nos colocar em risco...
Talvez seja verdade.
(Mas a vida de Caravaggio, é uma história e tanto!)

Importante, também, foi rever obras de que tanto gosto.
Lá estava, em reprodução primorosa, As Sete obras da Misericórdia (pg 126, óleo sobre tela de 1606-07), a grande bunda do cavalo de Conversão de São Paulo (pg 94, óleo sobre tela de 1601), e o maravilhoso Judite e Holofernes (pg 59, óleo sobre tela de 1598-1600).
Não canso de olhar.
Delícia!




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