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sábado, 10 de agosto de 2013

MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA DO SÉCULO XXI

Pobre blog, quase abandonado, nem sei há quanto tempo!

Gostaria de dizer que foi por uma boa causa, mas não tenho certeza se realmente o foi... Nestas semanas, trabalho MUITO estressante, preferi enfiar a mão na argila porque antes de fazer qualquer imagem, a gente soca, soca, soca, e parte do stress e da raiva vai junto com o trabalho cansativo. Não fiz nenhum trabalho extraordinário, apesar disso. Fiz um casal em pose erótica, quase uma homenagem a um garoto bonito que conheci na internet, e protegida pela distância, tornou-se uma fantasia criativa. Como costuma acontecer com essas amizades virtuais, perdi o contato, então fiz uma segunda peça, o rosto de uma personagem, quem sabe assim me animo a voltar a escrever o texto.







Porque neste meio tempo, também peguei aquele experimento, de escrever um romance na forma de contos, e coloquei, no tamanho que estava, em um concurso local. Claro que sei, não faço parte "do meio", não tenho chances de premiação. Mas colocar em concurso, foi como dar um ponto final em algo que, na verdade, deveria continuar. Pois é... Nunca soube direito como exercer vários papéis ao mesmo tempo. Ao enfrentar a burocracia, repassar o texto para a formatação determinada, fazer cópias e preencher formulários... lá se foi a artista, aqui veio a burocrata, e a inspiração se perdeu no meio do caminho. Como disse, sem querer me repetir, o jeito foi mudar de rumo e "sovar argila" por algum tempo, até que conseguisse me reconhecer outra vez.

Com "pontos finais" ou sem "´pontos finais"?
Boa pergunta.
Há momentos em que converso comigo, tentando me convencer a aceitar minha dificuldade com os "pontos finais" nos projetos de arte. Eu não os termino, mesmo quando termino. Eu volto, faço outra vez. Produzir arte, para mim, é como uma fuga de Bach: pego o tema, não largo mais, fico fazendo variações, cada vez mais complexas, ou cada vez mais simples.

Mas serve como consolo, saber que esse círculo vicioso é um comportamento localizado, só acontece com meus projetos particulares em arte. Na vida, coloco pontos finais com uma facilidade que já espantou amigos, espalho a poeira e sigo em frente. E por falar em seguir em frente, quero baixar um pouco a pilha de livros a comentar, que acumulei nestas semanas. Vamulá?

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