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domingo, 3 de fevereiro de 2013

... O MUNDO NÃO ACABOU!


... mas janeiro acabou. Janeiro, o mês mais longo do ano, trintaeumdias seguidos, onde eu trabalho período integral, sempre com pouco dinheiro e muita conta prá pagar, enquanto mais da metade das pessoas que conheço usufrui de suas férias. Um mês mal humorado, calorento, cansativo, estafante. Nunca foi um mês auspicioso para começar o ano. Mas estou resignada, não posso mudar o calendário ao meu bel-prazer, então aprendi a simplesmente ignorar, como fosse uma erva daninha que insiste em crescer sempre no mesmo lugar, até que janeiro finalmente finde.

Estou cheia de idéias e pobre de motivação. Passo o dia pensando em coisas bacanas para escrever, mas quando chego em casa, prefiro deitar na cama para ler aquilo que outros escreveram. Não fui prá frente do espelho procurar explicações psicológicas para tanto marasmo, preferi culpar janeiro com seu tempo abafado, seus temporais assustadores, e os tantos bons livros que abundam nas prateleiras das livrarias. É impressão minha, ou há uma oferta maior de bons textos, apesar de toda a propaganda de que pouco se lê? Não sei explicar. O que eu sei, é que desde aquela época longínqua em que minha mãe me levou pela primeira vez à biblioteca municipal, que não tinha outro período da vida em que tantas vezes tenha olhado prateleiras e tantas vezes tenha encontrado tantas histórias maravilhosas para ler. Tantas vezes tântrico. Eu me fascino, e assim o tempo passa mais célere do que deveria.

Mas janeiro acabou.

E a menos que pretenda passar todo o ano neste marasmo tântrico, é melhor puxar as rédeas do ócio, e achar formas de me motivar a voltar aos projetos pessoais, porque ninguém vai bater na minha porta tentando me animar para isso.

Foi quando tive a idéia... enquanto escrevo minhas coisas, que tal também escrever o que gostei nestes livros fascinantes? Porque essa roda da fortuna sempre funcionou para mim: eu escrevo sobre o que outros escreveram, e o que outros escreveram me serve, inspiram a escrever para mim.










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